26 de nov. de 2008

GYR-LECHERO: LOS PELIGROS DE LA RAZA


Leia versão em português logo abaixo.


He vivido de cerca la evolución de la raza en los últimos 25 años. Desde cuando establecieron la prueba de progenie, EMBRAPA Gado de Leite /ABCGIL, y luego obtuvieron los resultados de aquel primer grupo de toros, hasta hoy, he sido un observador juicioso del proceso ocurrido en Brasil y por ende en Colombia.


No me cabe la menor duda de que se trata del logro más importante de la zootecnia moderna para los países tropicales. Pues la verdad, muy clara, es que aunque obtenido por los brasileros, este es un logro para el mundo tropical, con repercusiones sociales de gran fondo, dada la estructura socio económica de nuestra producción de leche, con base a ganaderos pequeños y medianos, y por la importancia de la leche y la carne como alimentos fundamentales.


Pero esa evolución vertiginosa de la raza, con las pruebas de progenie y los resultados obtenidos utilizando toros probados y hembras superiores, maximizados por la biotecnología, las artificialidades alimentarias, los sistemas modernos de marketing, la web y el internet, la motivación prodigiosa de los inversionistas, ha empujado la raza a tan elevado estado de progreso genético y comercial, que la ha llevado a enfrentar varios peligros que hay que denunciar para que no pasen de ser “peligros” a “catástrofes”.


Estoy de acuerdo con lo expresado por mi gran amigo Ivan Luz Ledic en el artículo y resumiría los peligros en los siguientes planteamientos:


1. Convertir la raza Gyr-Lechero en una “pseudo Holtein”. Es decir, puesto en forma sencilla, disminuir la rusticidad y resistencia de nuestra raza indiana y convertirla en una raza “europeizada”, de conformación frágil, con serios problemas reproductivos, pésima condición cárnica, para la cual habrá que apelar a medios ambientes suaves y moderados con planos alimentarios del Primer Mundo para que produzca niveles altísimos de leche dentro de una relación costo-beneficio negativa.


2. Ubicar el precio del semen y embriones, a niveles tan elevados, que el mercado del mundo tropical sea tan solo un segmento para unos pocos, olvidándose de que hay un clamor sentido por su papel social en América Latina y otros países.


3. De los criadores pioneros y ganaderos de verdad, conocedores y capaces de orientar la raza Gyr-Lechero a cumplir su función en el trópico dentro de las ganaderías de los sistemas del doble propósito, la raza tiende a pasar a manos de inversionistas con metas y criterios muy diferentes.


4. La biotecnología con criterios y metas desenfocadas, al servicio de esos inversionistas, pasa a ser un enemigo mortal del “milagro” del Siglo 21…!!!



ALVARO RESTREPO CASTILLO

Calle 120 A N° 7-72

Bogotá, Colombia, Sur América

Tel: (57-1) 629 07 59 / 74 /76

Cel: (57-1) 315 314 40 63

E-mail: alvarorestrepo14@gmail.com





Nota do Editor:

Álvaro Restrepo participou da organização de três Congressos Internacionais de Gir Leiteiro na Colômbia (1994 em Bogotá; 1995 em Cartagena e 1996 em Monteria). Esses congressos tiveram a participação de pesquisadores da Embrapa, como Ivan Ledic e criadores, como Flávio Peres, da Fazenda Brasília; kinkão, da Fazenda Campo Alegre e Arthur Souto, da Fazenda dos Poções. Esses eventos despertaram o interesse dos colombianos para o Gir Leiteiro e ele foi responsável por trazer comitivas de criadores ao Brasil que importaram a maioria do gir leiteiro que tem na Colômbia. É respeitado como técnico por todos criadores da Colômbia e Venezuela e grande formador de opinião nesses países.



Versão em português:


GIR-LEITEIRO: OS PERIGOS DA RAÇA


Vivi de perto a evolução da raça nos últimos 25 anos. Desde quando estabeleceram a prova de progênie, EMBRAPA Gado de Leite /ABCGIL, e depois obtiveram os resultados daquele primeiro grupo de touros, até hoje, fui um observador judicioso do processo ocorrido em Brasil e portanto em Colômbia.


Não me cabe a menor dúvida de do que se trata do lucro mais importante da zootecnia moderna para os países tropicais. Pois a verdade, muito clara, é que ainda que obtido pelos brasileiros, este é um lucro para o mundo tropical, com repercussões sociais de grande fundo, dada a estrutura sócio econômica de nossa produção de leite, com base a de gado pequenos e médios, e pela importância do leite e a carne como alimentos fundamentais.


Mas essa evolução vertiginosa da raça, com as provas de progênie e os resultados obtidos utilizando touros provados e fêmeas superiores, maximizados pela biotecnologia, as artificialidades alimentícias, os sistemas modernos de marketing, a web e o internet, a motivação prodigiosa dos investidores, empurrou a raça a tão elevado estado de progresso genético e comercial, que a levou a enfrentar vários perigos que temos de denunciar para que não passem de ser “perigos” a catástrofes “”.


Estou de acordo com o expressado por meu grande amigo Ivan Luz Ledic no artigo e resumiria os perigos nas seguintes propostas:

1. Converter a raça Gir-Leiteiro num “pseudo Holandês”. Isto é, posto em forma singela, diminuir a rusticidade e resistência de nossa raça indiana e convertê-la numa raça “europeizada”, de conformação frágil, com sérios problemas reprodutivos, péssima condição de carcaça, para a qual terá que apelar a meios ambientes suaves e moderados com planos de alimentação do Primeiro Mundo para que produza níveis altíssimos de leite dentro de uma relação custo-beneficio negativa.


2. Localizar o preço do sêmen e embriões, a níveis tão elevados, que o mercado do mundo tropical seja tão só um segmento para uns poucos, esquecendo-se de que há um clamor sentido por seu papel social em América Latina e outros países.


3. Dos criadores pioneiros e de gado para valer, cientes e capazes de orientar a raça Gir-Leiteiro a cumprir sua função no trópico dentro das pecuárias dos sistemas do duplo propósito, a raça tende a passar a mãos de empresários com metas e critérios muito diferentes.


4. A biotecnologia com critérios e metas desfocadas, ao serviço desses investidores, passa a ser um inimigo mortal do “milagre” do Século 21…!!!



ALVARO RESTREPO CASTILLO

Calle 120 A N° 7-72

Bogotá, Colombia, Sur América

Tel: (57-1) 629 07 59 / 74 /76

Cel: (57-1) 315 314 40 63

E-mail: alvarorestrepo14@gmail.com





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