16 de jun. de 2008

Trecho da BR 040 pede socorro.

Fotos: Clara e Cecília Alves










São mais de 55 km de Felixlândia até o trevo de acesso a Pompeu de estrada em péssimas condições. A BR 040 neste trecho pede socorro e expõe o motorista à sorte de um trânsito maluco onde o que manda é a lei do mais forte a procura de um pedaço de asfalto sem buraco para trafegar.




Goiânia (GO) - Trafeguei pela BR 040 nos piores dias de sua vida, cheia de buracos, uma calamidade sem fim e depois, ao retornar do semi-árido mineiro, onde fui visitar a criadora de Gir Virgínia Pastor, em 2007, pude transitar em um asfalto de primeira.

Agora, ao retornar à Estância Jasdan, em paraopeba (MG), para participar do 3º Simpósio da Jasdan, dias 13 e 14 de junho de 2008, fiquei admirado de ver tanto descaso com a conservação da 040 no trecho que liga Felixlândia ao trevo de acesso à Pompeu (veja mapa).

Segundo o Mapa do Google, são 55 km que os motoristas têm que enfrentar todo tipo de perigo. São caminhões trafegando na contramão, no acostamento, atravessados no meio da pista. Uma situação de alto risco. Fui com minhas duas filhas sem saber que estávamos todos sob intenso risco de algum acidente. Esse pequeno trecho deixa qualquer motorista em pânico ao ver os caminhões ziguezagueando sem rumo. É um território sem lei. Os veículos maiores impõem à ordem, as regras, o modo próprio de trafegar. Mão e contramão perderam o sentido.

Não é possível que o ministro dos transportes e o presidente do DENIT não sabem dessa situação. Uma importante estrada, que liga duas das mais significativas cidades brasileiras, ficar numa situação de perfeito abandono. O quê realmente está acontecendo para um trecho de 55 km ser esquecido no mapa? Mais quantos pneus, suspensão dos veículos e até acidentes serão precisos para o governo mandar arrumar aquela estrada?

Sem contar o trecho no sentido Brasília/Belo Horizonte, após o trevo para Curvelo, que está péssimo, aguardando a duplicação.

Acho que se o ministro não consegue resolver esse problema, deveria pedir demissão do cargo, ou o próprio presidente deveria demiti-lo. Ao longo da estrada, de forma tímida, pude ver algumas faixas de protestos. Deixo aqui a minha indignação pelo perigo que passei e pelo prejuízo de ter que ajustar a suspensão, o alinhamento e o balanceamento do meu carro. (Rosimar Silva)


Nenhum comentário: