Pé na estrada: Empadão Goiano

rrUm longo trecho antes e depois da cidade de Mozarlândia está em péssimas condições de tráfego. Um descaso com uma região tão importante para a economia goiana.

Goiânia (GO) – Acabo de retornar da Fazenda Piracanjuba, em Nova Crixá (GO). Saí hoje às 5 horas da manhã e retornei às 23 horas. Durante esse período dirigi por mais de 11 horas. Fiquei pouco mais de 3 horas na fazenda. O suficiente para fotografar duas matrizes doadoras de embriões, Havanera e Lira Cal; gravar duas excelentes entrevistas com Athos Magno, uma sobre seu trabalho de seleção de Gir e a outra sobre a conjuntura atual do Gir brasileiro – em breve disponível na página de Girbrasil no Youtube, na Internet; almoçar costela de porco assada com mandioca cozida, dormir por 30 minutos e mais nada.

Ao retornar, parei na cidade centenária de Goiás Velha, de um mirante na saída da cidade comi um legitimo empadão goiano enquanto apreciava o por do sol entre as montanhas da Serra Dourada, uma imagem de rara beleza. Aproveitei também para comprar alguns vasos de barro, do artesanato local, para o jardim da Santa Clara. Comprei também uma panela de barro para cozinhar a melhor moqueca baiana do Estado de Goiás.

Em Goiás Velha recebi um telefone de Onofre Ribeiro me dando conta que em agosto, mês do seu aniversário, deverá passar duas semanas em Cancun em merecidas férias. Girbrasil está negociando com a Estância Jasdan um contrato para participar da viagem para cobrir as férias de Onofre Ribeiro nas ilhas caribenhas.

Dá pra ver que a viagem não foi tão ruim assim. O pior foi ter que ficar tanto tempo dirigindo em estrada esburacada. Não compreendo como o governo de Goiás permite que uma estrada tão importante para a economia de Goiás fique numa situação dessas. Por lá passa grande parte dos bois que engordam as cifras da nossa economia. Uma região repleta de frigoríficos e mesmo assim abandonada pelo poder público. Depois de cair em dois buracos enormes, tive problema com um pneu. (Rosimar Silva)

Havenera da Piracanjuba, doadora do plantel de Athos Magno. Filha de Orvalho da Silvância com Lira Cal. Mãe e filha têm lactação oficial de quase 6 mil quilos de leite. Há cinco anos Athos Magno cria gir na quente região conhecida como vale do boi, ou "terra do boi branco", um desafio que, segundo ele, valeu à pena "pois mostrou quanto a raça gir adaptou ao clima e as condições de pastagens do lugar", ressaltou.