14 de jan. de 2009

Assogir: quem renunciará primeiro?


Goiânia (GO) – A tão esperada assembléia extraordinária da Assogir, convocada por 1/5 dos associados acontecerá no dia 24 de janeiro, sábado, na sede da entidade, em Uberaba (MG).

Essa assembléia foi proposta, inicialmente, pela diretora financeira da Assogir, Leda Góes, que acusa a entidade de estar acéfala e responsabiliza o atual presidente, Luiz Humberto Carrião (foto), seu antigo e fiel aliado.

Carrião, por sua vez, acusa Leda de fazer alianças com os antigos desafetos do grupo que comanda a Assogir por mais de 12 anos. Disse que não tem interesse em continuar na Assogir e também prega renovação na entidade.

Os dois estão falando a mesma coisa de forma diferente. Carrião se comprometeu a renunciar ao cargo caso seja vontade da maioria dos diretores da entidade.

Leda também prometeu em
manifesto à classe girista, publicado aqui em Girbrasil, afastar-se da entidade renunciando ao cargo de diretora financeira, "o qual o "professor" (Carrião) não permite que seja exercido na sua plenitude", desabafa.

Pergunta
Os dois diretores mais influentes da Assogir: o presidente e a diretora financeira pregam a renovação. Como se dará essa renovação?

Leda Góes renunciará, de fato, no dia 26, como ela prometeu renunciar no dia 16 de novembro e não o fez?


Há uma expectativa de que Carrião também renunciará no dia 12. Se Carrião não renunciar, os sócios presentes solicitarão a renuncia dele, ou proporá o seu afastamento pelo voto?

São perguntas presentes entre os giristas em todo o Brasil. A permanência do atual presidente na Assogir representa, lamentavelmente, um problema para a entidade. Ele está desmotivado e desacreditado pela maioria dos associados. Não tem mais nenhuma condição de continuar presidente aquela entidade. Por isso, acredita-se no bom senso da sua parte para abrir espaço para que novos dirigentes assumam o comando da Assogir de agora em diante.

Fala-se que alguns diretores vão propor a renuncia coletiva da Assogir no dia 12 para facilitar uma nova composição de forças políticas que ainda têm interesse em reerguer a entidade.

Conduto, a saída para a Assogir é a união dos criadores de Gir, que sejam leiteiros, ou de dupla aptidão, para levantar a entidade que está aos frangalhos, sem dinheiro para pagar a conta de telefone e a secretária. Segundo Carrião, ele paga as contas básicas da entidade com o seu próprio dinheiro.

Não há entidade que sobreviva às custas de uma única pessoa. A saída de Carrião da Assogir é importante para a recomposição da entidade e importante para ele próprio, que além de tirar da sua responsabilidade essas despesas, terá sossego para tocar sua vida particular.



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