7 de abr. de 2016

Sucessão na Abcgil

Toninho Andrade, vice-governador de Minas,
candidato a tesoureiro na chapa 2, de oposição

Vice-governador de Minas Gerais na oposição



Mas na oposição na Abcgil – associação brasileira dos criadores de gir leiteiro, com sede em Uberaba (MG). Antônio Andrade (PMDB), ex-ministra da agricultura e atual vice-governador do petista Fernando Pimental, governador de Minas Gerais, aceitou disputar a eleição na Abcgil no cargo de tesoureiro. 

Claro que foi um conquista da chapa 2 em trazer para o seu time uma autoridade tão expressiva. Toninho Andrade, como é conhecido, é dona da Fazenda Salobro, em Vazantes (MG). Ângelus Cruz Figueira é o candidato a presidente da Chapa 2.

Mas ser autoridade não tem resolvido muito o problema da Abcgil. O atual presidente é o secretário de Finanças do Governo de Minas Gerais, colega de gabinete de Toninho Andrade, que ainda tem outro girista, o secretário da Agricultura, João Cruz Reis Filho. A oposição crítica a atual administração de não fazer nada para tirar a entidade das dificuldades financeiras. Segundo os bastidores uberabenses, a dívida na Abcgil ultrapassa meio milhão de reais.

Bicalho, que desistiu de concorrer à reeleição, uma tradição na entidade, enfrentou uma série de problemas na entidade, como o monstruoso desvio de dinheiro causado por dois funcionários, os quais só foram percebidos depois das denúncias dos próprios funcionários da entidade que se cansaram de ver os desmandos por lá. Além disso, Bicalho sofre com o cerco do Ministério Público e da Justiça que o acusa de corrupção no episódio do “Mensalão Mineiro”, quando era presidente do Banco do Estado de Minas Gerais, BMG.

O fato de Antônio Andrade aceitar concorrer na oposição ao colega de Gabinete indica que a “bancada girista no governo de Minas” não está em sintonia. Recentemente, um dos apoiadores da Chapa de Oposição, ex-pesquisador Ivan Ledic, que foi Diretor Técnico da Entidade por vários anos, usou as redes sociais para dizer que “os associados, por sua vez, estão insatisfeitos, muitos inadimplentes, existe falta de transparência e participação, situação financeira questionável, glamour por cargos, falta de gestão corporativa, formação de grupo dominante, pequeno número de criadores participando de eventos, elitização, reserva de mercado e assim por diante”. Até agora ninguém da atual diretoria, ou da Chapa 1, da situação, rebateu Ledic.


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