21 de set. de 2007

GIR NA AMAZÔNIA

Jaru (RO) – Segundo o cientista político, professor universitário, ex-deputado estadual, ex-funcionário do governo federal e criador de Gir Athos Magno Costa e Silva, a tendência do Gir é ocupar as terras altas e quentes do Brasil e América do Sul. Ele disse isso em duas oportunidades. Uma no 1º Simpósio da Jasdan, em 2006, na cidade de Paraopeba (MG) e no 1º Encontro de Criadores de Gir, em março de 2007, na fazenda Santa Clara, em Bela Vista (GO). A sua “profecia” está se confirmando. Já temos muitos criadores nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Recebi um telefonema de Geovani Naves Barroso (foto), da cidade de Jaru, em Rondônia, produtor de leite e criador de Gir. Geovani disse que o Gir está crescendo no norte do Brasil. Seu gado é todo fechado na genética da Fazenda dos Poções. Segundo ele, suas “vacas são filhas de Radar, Andaka, Major, Lacustre e Espantoso”. Conta que está fazendo TE e Fiv com touros provados Gir Leiteiro, como Benfeitor, Sansão e Teatro. Também continua usando os touros de Artur Souto Maior Filizolla, como Êmolo dos Poções.

Geovani conta que seu município produz 450 mil litros de leite por dia e que a pecuária leiteira na sua região está em franco desenvolvimento. Ele, inclusive, participa das exposições e dos torneios leiteiros, como foi o de Ouro Preto do Oeste, onde ficou em segundo lugar. Justifica que seu animal saiu da fazenda produzindo mais de 40 quilos dia e na exposição reduziu a produção. Uma pena. Mas isso ocorre com freqüência. A fazenda de Geovani fica às margens da BR 364, que liga o sul ao norte do país. Geovani é um exemplo de girista que acredita na raça e rompe fronteiras. Em breve irei a Jaru produzir uma reportagem para Nova Girbrasil, edição de dezembro 2007. Aguardem. Vamos ver como é o Gir na Amazônia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esqueci de dizer que Athos Magno é ex-presidente da Girgoiás e atualmente é um dos vices-presidente.