Sr. Ledic,
O seu artigo tem muitas verdades, e de modo a alertar nossos currais , o meu inclusive.
Qual estrada trilhará o gir dito padrão? Concorrer em peso e produtividade de carne com guzerá, nelore, brahman , sabemos que não dá , resta percorrermos o caminho trilhado pelos leiteiros, pesando nosso leite e identificando os indivíduos melhoradores e produtores de leite, sem esquecer a beleza racial que já temos; é possível sim produzir leite dentro do padrão, temos como exemplo Madeira da Vitrine, Ilhabela Fan, Quermesse do Fundão e outras tantas.
Faça uma visita a Fazenda Americana do grande José Sab Neto, da marca ZS , e terás surpresa em produção de leite.
Agora, quando o padrão começar a produzir leite, já há uma realidade nisto. Os líderes do mercado do Gir leiteiro que se cuidem , pois aí teremos leite e beleza , sem as aberrações de Navajo e Repolho e outras tantas.
Aliás, sr. Ledic, já se deparou com uma foto de Repolho?
Waldyr Barbosa de Oliveira Júnior
Vice-presidente da Assogir – Associação Brasileira de Criadores de Gir
waldyr_bocaina@hotmail.com
2 comentários:
Waldyr.
Realmente suas colocações são pertinentes e verdadeiras, temos aqui pelos lados de Goiás, bastantes animais com morfologia ABRASILEIRADA, produzindo e aferindo leite, controles oficiais acima de 30 quilos.
Conheço os animais ZS, que estão em provas de leite(propriedade do Ramilton, um goiano a serviço do gir), conheço e colho frutos dos trabalhos "LEITEIROS" do seu Alberto, Adão Mota, Jorge Cordeiro, via seu filho Gilmar, Athos Magno, seu Fabio Andre e tantos outros criadores envolvidos no processo.
Então o Gir abrasileirado(gir do Brasil, iche mais um apelido)
com suas caracteristicas evidentes e opção seletiva de muitos, já estão a decadas e em maior numero, pastando aqui pelos cerrados do centro oeste.
É o melhor já estão com os controles leiteiros e teste finalizados(principalmente touros do seu alberto), talvez por isso Goiás seja o banco genetico para os selecionadores que tenha esse foco seletivo.
Eu particularmente sempre busquei animais "azebuzados" mais leiteiros e produtivos, dentro do pradão indiano, opção minha, e mesmo não tendo conhecendo o repolho(deve ser touro e com familia leiteira?), até usaria em algum acassalamento com animal abrasileirado e sem leite nem para as crias, temos bastantes animais nesse padrão pastando por aqui também, o Navajo eu usei em vaca do seu Zé de Deus(outro icone goiano) e a cria demonstrava que iria produzir leite, pena que não consegui sobreviver depois de enfrentar a Cascavél.
Talvez seja esse o grande desconforto entre as seleções, não aceitar a evolução que o gir alcançou, uns por não acreditar, outros por que não trabalharem com esse foco(leite) e outros paramente por viadade mesmo.
Mais o importante e real que a roda esta em movimento e ações são feitas, discutidas e planejadas uma arma enorme para o Gir.
Quanto a ASSOGIR, mesmo não fazendo parte dos seus quadros, votaria para que você assumisse a direção da mesma, acho que é a pessoa mais indicada para tomar o leme nesse momento que a roda do gir esta passando pelos currais do dos animais ABRASILEIRADOS.
Prezados Giristas,
Aguardem. Depois de lançarmos a excepcional Madeira da Vitrine no cenário nacional, que serve o respeitado e maravilhoso plantel de José Luiz Junqueira Barros, na Fazenda Café Velho, em Ribeirão Preto (SP), estamos preparando suas filhas com o Touro Nobre da CAL. Um show de produção.
Grande Abraço,
Marcelo Rezende Queiroz
Sítio Vale Azul Gov. Valadares MG
qrezende@hotmail.com
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