Olá Rosimar,
Sobre o comentário do Antônio Zanatta, quando pergunta “fora de quê?”, digo o seguinte:
Vai ficar de fora do "imensurável" mercado de genética para produção de leite nos trópicos com gado "verde" que se mostra extremamente promissor para as próximas décadas.
Leilão das Américas e similares há espaço para meia dúzia por ano, no máximo, mas o mercado de matrizes de qualidade superior para cruzamento industrial leiteiro e/ou raça pura mesmo (sim o Gir é viável produzindo leite como raça pura em boa parte do território nacional) é, e continuará insuficiente para suprir a demanda atual e futura.
Mas, se o "mercado" está comprador, também esta seletivo - quem faz controle leiteiro sério agrega valor aos seus produtos, além de coletar informações preciosas para otimizar a seleção genética.
Concordo com o Zanata quando ressalta o potencial frigorífico da raça - é um bônus para os criadores, mas querer competir com raças de corte reconhecidamente mais eficientes como Guzerá, Nelore, Tabapuã, Indubrasil e Brahma é uma tolice.
Seja qual for o Gir, o "melhor" potencial a ser explorado economicamente é a função leiteira ambientada as condições tropicais sob regime predominante de pastagem.
Em minha opinião esse é o "recado" de Athos Magno nessa entrevista.
Sten Johnsson
Rio de Janeiro
Um comentário:
Sten Johnsson,
Curto e grosso. Parabéns aos que enxergam a pecuária como fator de produtividade e como empreendimento competitivo como atividade economica. O resto é 'conversa pra boi dormir'.
Ivan Ledic
Uberaba - mg
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