Reprodução: Girbrasil
Goiânia (GO) – Carlos Alberto Zanenga (foto), um dos técnicos responsáveis pela importação de material genético da Índia, que acompanhou de perto toda a movimentação do empressário Jonas Barcelos para fazer chegar ao Brasil o primeiro botijão de embriões congelados, disse em entrevista que já duram 12 anos os investimentos de Jonas Barcelos na Índia desde a compra dos animais, na luta pela importação, importação e o quarentenário de Cananéia (SP).Segundo ele, Jonas Barcelos enviou para o Brasil material genético de 10 matrizes e 11 touros das raças Nelore, Gir e Guzerá, de sua propriedade, que estão em Central própria na Índia.
O mais interessante nessa entrevista de Carlos Zanenga é que vieram para o Brasil em todas as importações apenas 6 famílias de Zebu. Disse também que os atuais animais da Índia não têm nenhuma relação de parentesco com os famílias zebuínas brasileiras, “são linhagens completamente diferentes, com alta resistência de parentesco”.
Zenenga disse que existe no Brasil uma clara endogamia e que isso, segundo estudos, promove uma perda de produtividade e fertilidade de 1% a cada dez anos.
“Por isso – aproveita Zanenga – essas novas linhagens que estão chegando promoverão uma aceleração genética bastante intensa”, garante.
Lula e o Zebu
O técnico também informa que se não fosse a intervenção pessoal do presidente Lula junto as autoridades indianas, até hoje esse material ainda não tinha saído de lá.
Segundo ele, “sejamos justos, Lula colaborou decisivamente para o sucesso dessa primeira remessa de embriões para o Brasil”, finaliza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário