Toninho Andrade, vice-governador de Minas, candidato a tesoureiro na chapa 2, de oposição |
Vice-governador de Minas Gerais na oposição
Mas na oposição na Abcgil – associação brasileira dos
criadores de gir leiteiro, com sede em Uberaba (MG). Antônio Andrade (PMDB),
ex-ministra da agricultura e atual vice-governador do petista Fernando
Pimental, governador de Minas Gerais, aceitou disputar a eleição na Abcgil no
cargo de tesoureiro.
Claro que foi um conquista da chapa 2 em trazer para o seu
time uma autoridade tão expressiva. Toninho Andrade, como é conhecido, é dona
da Fazenda Salobro, em Vazantes (MG). Ângelus Cruz Figueira é o candidato a presidente da Chapa 2.
Mas ser autoridade não tem resolvido muito o problema da
Abcgil. O atual presidente é o secretário de Finanças do Governo de Minas
Gerais, colega de gabinete de Toninho Andrade, que ainda tem outro girista, o
secretário da Agricultura, João Cruz Reis Filho. A oposição crítica a atual
administração de não fazer nada para tirar a entidade das dificuldades
financeiras. Segundo os bastidores uberabenses, a dívida na Abcgil ultrapassa
meio milhão de reais.
Bicalho, que desistiu de concorrer à reeleição, uma tradição
na entidade, enfrentou uma série de problemas na entidade, como o monstruoso
desvio de dinheiro causado por dois funcionários, os quais só foram percebidos
depois das denúncias dos próprios funcionários da entidade que se cansaram de
ver os desmandos por lá. Além disso, Bicalho sofre com o cerco do Ministério
Público e da Justiça que o acusa de corrupção no episódio do “Mensalão Mineiro”,
quando era presidente do Banco do Estado de Minas Gerais, BMG.
O fato de Antônio Andrade aceitar concorrer na oposição ao
colega de Gabinete indica que a “bancada girista no governo de Minas” não está
em sintonia. Recentemente, um dos apoiadores da Chapa de Oposição,
ex-pesquisador Ivan Ledic, que foi Diretor Técnico da Entidade por vários anos,
usou as redes sociais para dizer que “os associados, por sua vez, estão
insatisfeitos, muitos inadimplentes, existe falta de transparência e
participação, situação financeira questionável, glamour por cargos, falta de
gestão corporativa, formação de grupo dominante, pequeno número de criadores
participando de eventos, elitização, reserva de mercado e assim por diante”.
Até agora ninguém da atual diretoria, ou da Chapa 1, da situação, rebateu
Ledic.
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