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Foto: Rosimar Silva - Salvador (BA)
Paulo Horto (ao lado de Maria Tereza Lemos Calil) mostrou em Salvador porque a Programa Leilões tem a preferência do criador de gado de elite no Brasil.
Salvador (BA) – O leilão Essência do Gir leiteiro, ocorrido dia 2 de dezembro, em Salvador na Bahia, dentro da programação da Fenagro, foi um exemplo de superação. Como o Brasil inteiro sabe, durante o remate do 2º lote da noite o canal Terraviva perdeu o sinal da Bahia e o “Essência” virou um leilão de recinto.
Uma calamidade. Só se via caras de espanto. Alguns ficaram tão surpresos com o fato que nem deram conta de reclamar, outros buscaram explicações com os promotores.
Izamar Dantas, uma das promotoras do evento, vasculhou o caminhão do Terraviva tentando encontrar o problema. Ela descobriu, por exemplo, que não fazia parte da equipe da televisão um técnico eletricista capaz de detectar o problema, foi preciso do eletricista do hotel Stella Maris fazer uma varredura nos fios e cabos para descobrir o rompimento de um cabo.
O coração na mão
No centro do furacão estava Paulo Horto, que deslocou para a Bahia somente para comandar o leilão Essência. Por alguns minutos, com expressão tensa, Paulo Horto, tentou não demonstrar preocupação e mandou ver na esperança do retorno do sinal do Terraviva. Nada de sinal.
Quando Paulo Horto recebeu a informação de que não poderia contar com o canal para vender seus lotes, ele partiu para o ataque e transformou um problemão em um desafio: tinha que vender bem o lote da Brancura sem o canal. Consultou Maria Tereza Lemos Calil, líder do condomínio, e, com microfone em punho, mexeu com os brios da baianada, dizendo que aquele era o momento de união dos criadores que estavam no Stella Maris. “Agora é a hora gir” de não deixar o leilão morrer.
O discurso de Paulo Horto fez efeito e o recinto não deixou a “peteca” cair. Praticamente todos os lotes foram vendidos, inclusive 50% de brancura por R$ 150 mil. Apesar de não estar presente no recinto, José Orlando Bordin, de Xarqueada (SP), comprou o lote por meio do telefone de Rafael Veloso, da G leite.
Parabéns ao Paulo Horto que não correu da briga, não usou a queda de sinal para justificar o fracasso do leilão e ver suas médias caírem e fez de dificuldade uma oportunidade de sucesso. Parabéns à Maria Tereza Lemos Calil e a todos os membros do condomínio Brancura pela coragem de manter o lote no leilão depois da queda do sinal do Terraviva, parabéns a todos os presentes no leilão, principalmente aos compradores do nordeste, que deram uma demonstração de que o Gir naquela região terá muito sucesso e parabéns aos promotores do evento por garantir a presença de convidados importantes no recinto do leilão.
Lamentamos o corrido, principalmente porque acidentes ocorrem, mas o Terraviva deve uma explicação a todos os criadores e selecionadores de gir do Brasil. (Rosimar Silva)
Uma calamidade. Só se via caras de espanto. Alguns ficaram tão surpresos com o fato que nem deram conta de reclamar, outros buscaram explicações com os promotores.
Izamar Dantas, uma das promotoras do evento, vasculhou o caminhão do Terraviva tentando encontrar o problema. Ela descobriu, por exemplo, que não fazia parte da equipe da televisão um técnico eletricista capaz de detectar o problema, foi preciso do eletricista do hotel Stella Maris fazer uma varredura nos fios e cabos para descobrir o rompimento de um cabo.
O coração na mão
No centro do furacão estava Paulo Horto, que deslocou para a Bahia somente para comandar o leilão Essência. Por alguns minutos, com expressão tensa, Paulo Horto, tentou não demonstrar preocupação e mandou ver na esperança do retorno do sinal do Terraviva. Nada de sinal.
Quando Paulo Horto recebeu a informação de que não poderia contar com o canal para vender seus lotes, ele partiu para o ataque e transformou um problemão em um desafio: tinha que vender bem o lote da Brancura sem o canal. Consultou Maria Tereza Lemos Calil, líder do condomínio, e, com microfone em punho, mexeu com os brios da baianada, dizendo que aquele era o momento de união dos criadores que estavam no Stella Maris. “Agora é a hora gir” de não deixar o leilão morrer.
O discurso de Paulo Horto fez efeito e o recinto não deixou a “peteca” cair. Praticamente todos os lotes foram vendidos, inclusive 50% de brancura por R$ 150 mil. Apesar de não estar presente no recinto, José Orlando Bordin, de Xarqueada (SP), comprou o lote por meio do telefone de Rafael Veloso, da G leite.
Parabéns ao Paulo Horto que não correu da briga, não usou a queda de sinal para justificar o fracasso do leilão e ver suas médias caírem e fez de dificuldade uma oportunidade de sucesso. Parabéns à Maria Tereza Lemos Calil e a todos os membros do condomínio Brancura pela coragem de manter o lote no leilão depois da queda do sinal do Terraviva, parabéns a todos os presentes no leilão, principalmente aos compradores do nordeste, que deram uma demonstração de que o Gir naquela região terá muito sucesso e parabéns aos promotores do evento por garantir a presença de convidados importantes no recinto do leilão.
Lamentamos o corrido, principalmente porque acidentes ocorrem, mas o Terraviva deve uma explicação a todos os criadores e selecionadores de gir do Brasil. (Rosimar Silva)
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