19 de out. de 2016

A POLÍCIA NAS BARBAS DOS PICCIANI


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Clã da Família Picciani, do Rio de Janeiro, ex-criadores de Gir Leiteiro,
envolvidos em denúncias na operação Lava Jato. Da esquerda para a direita:
Leonardo Picciani (Ministro do Esporte do Governo Temer),
Jorge Picciani (pai e deputado Estadual no Rio de Janeiro),
Felipe Picciani (pecuarista) e Rafael Picciani (supersecretário da prefeitura do Rio de Janeiro)

Por quê essa denúncia de que o Ministro do Esporte do governo Temer, Leonardo Picciani, superfaturava preços de vacas para fazer caixa 2 tem a ver com o Gir?

Por que Leonardo Picciani é irmão de Felipe Picciani, grande conhecido dos criadores de gir do Brasil. Felipe Picciani foi aclamado como um dos girista mais empreendedores do Brasil: realizou megas leilões; trouxe para o gir grandes personalidades e grandes empresários; promoveu a raçanacional e internacionalmente e foi durante anos o queridinho do gir leiteiro.

Mas a família Picciani, quase todos na política, são reconhecidos no Rio de Janeiro como “complicados”, estão sempre envolvidos em denúncias sérias de desvio de conduta. Veja as denuncias do ex-governador Garotinho sobre a família: http://www.blogdogarotinho.com.br/lartigo.aspx?id=8427.
Felipe Picciani é o braço agropecuária da Família. O único que não disputa cargos na política partidária, mas disputa na política corporativa: foi presidente da Nelore – Associação nacional do Nelore.
O comandante dos Picciani é Jorge Picciani, o pai, deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa do Rio. O filho mais famoso é Leonardo Picciani, que foi líder do governo da Dilma e uma semana depois já era Ministro do Esporte no governo Temer. Rafael Picciani é atualmente o supersecretário de coordenação de Governo na Prefeitura do Rio de Janeiro. Todos eles são os donos da famosa empresa agropecuária Agrobilara Comercio e Participacoes Ltda, especializada em criação de gado de corte no município de Uberaba, em Minas Gerais, fundada em 2004.
BONS DE NEGÓCIOS
Segundo o ex-governador do Rio, Garotinho, a família Picciani é um exemplo de excelentes negociantes, além de terem muito sorte nesse ramo.
A denúncia de que a Agrobilara fazia caixa 2 foi de Tânia Maria Silva Fontenelle, que trabalhou na Carioca Engenharia (investigada na Lava Jato) por quase 30 anos e saiu em 2015, foi dada em acordo de leniência da empreiteira com o Ministério Público Federal (MPF) homologado em fevereiro deste ano pelo juiz Sérgio Moro.
Portanto, o caso é grave e está nas mãos do Juiz Sérgio Moro, que adora prender corruptos.
Quer saber mais sobre as habilidades políticas do Clá Picciani do Rio de Janeiro? Aqui: http://veja.abril.com.br/brasil/a-ascensao-dos-picciani/.
AGROBILARA

Bilara é um nome respeitado entre os criadores de gado nelore, pois se trata de uma das mais famosas e valorizadas matrizes da raça, que morreu em abril de 2002. Bilara também é o nome de uma cidade e um município no distrito de jodhpur, no estado de Rajastão, na Índia. A vaca bilara deixou mais de 200 filhos e filhas e rendeu milhões aos seus proprietários e aos proprietários de seus descendentes.

FRACASO NAS URNAS


Luiz Alberto de Paula Souza, presidente que abandonou a Girgoiás à míngua, não desiste da carreira política. Tentou ser prefeito da cidade goiana de Santa Bárbara e obteve míseros 23 votos. Ele concorreu pelo Partido Ecológico Nacional – PEN, cujo numero é 51 e com o nome de urna “Luiz da Dona Leda”.

Dona Leda é viúva do lendário Aderbal Góes, da Fazenda Favela. Ao que parece a população de Santa Bárbara foi mais esperta que grande parte dos associados da Girgoiás e não votou em Luiz da Dona Leda. Ele teria dito que apenas se inscreveu para o pleito mais não fez campanha, o que não é verdade, pois mostramos aqui o seu material de campanha comprovando que ele foi às ruas pedir votos.

Desta vez o "51" não foi uma boa ideia.

O TEMPO MUDA, MAS OS ARGUMENTOS NÃO !


No último leilão da Fazenda Mutum, em Goiás, o leiloeiro no entusiasmo de conseguir mais lances, lançou mão dessa pérola durante o remate de uma novilha: “daqui um ano vele três vezes esse valor”. Será? Depois de tudo que o gir passou e ainda está passando esse tipo de argumento ainda convence?